Perto da minha
casa morava uma pianista. E toda vez que eu passava por aquela travessa, isso
desde a minha infância, me deliciava com a sua música. Ela tocava, tocava,
tocava, e o som dos seus acordes ao coração de todos tocava.
Hoje, após tantos
anos, passei pela mesma travessa. A casa fechada. Sem som e sem luz. Um
silêncio sepulcral. A pianista não estava mais
no meio de nós. Eu senti uma profunda tristeza. Mas, ela não. Havia se
transformado numa infinita clave de sol.
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